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Eles não se conheciam. Nunca haviam se cruzado, nem ao menos sonhado premonitóriamente um com o outro. Até agora.

Como em todas as outras manhãs caminhava ela pela mesma praça de sempre. Sozinha, como de praxe. De praxe, a expressão mais adequada para exprimir sua vida. Nada se alterava, nem ao menos se criava, só se repetia. E aquele ciclo vicioso amarrava, embaraçava, emaranhava o âmago de seu ser. E andava, o Tye-Dye de sua t-shirt se misturava as manchas de suor quie se propagavam por todo seu corpo. Calor, nervoso, fadiga...tudo fazia com que cada vez mais se esvaísse em suor. E prosseguia, sua ansiedade por novidade transcendia qualquer sentimento que existia naquele coração. Exceto sua solidão. Imexível solidão que assolava sua alma cada dia mais....
E em meio a suor e solidão surge ele. Despercebido a princípio. Até que pergunta as horas para aquela adorável moça. - são 14:30.
E dalí, surge um diálogo. sobre o tempo ou algo similar... e do tempo evoluiu para os assuntos mais intímos de cada um dos dois. E o mesmo tempo citado acima correu exímiamente. 2 horas p/ ser exato. E daí o convite para ele conhecer seu apartamento novo, já que era corretor.
E ao entrarem naquela rua rumo a residência da nossa já não tão entediada heroína adentraram numa estrada sem fim...onde afinidades, mistério, luxúria e paixão se misturariam num novo e excitante ciclo vicioso. Mais um para coleção ...

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