Hoje eu descobri que eu devo falar menos.

Eu falo muito, de tudo. Um erro terrível. Eu acabei me condenando e estou enfrentando problemas desnecessários por causa da minha boca grande.
Alguma vez você já conversou sobre algo que vc sabia? Algo que vc tinha total controle, total conhecimento? Já experimentou a sensação de falar e ter alguém prestando atenção? Falar é bom. Falar acalma, desabafa. E condena. E te fode.
Cheguei ao ponto de realmente pesquisar um jeito de falar menos. Inultimente, claro. Só haviam respostas como "ouça mais".
Mas sabe a novidade? EU SEI! Eu sei que eu tenho que fazer isso! Mas não é simples assim! Experimenta mandar um alcoolatra parar de beber bem no meio do seu drink? Experimenta mandar um viciado parar de se drogar bem quando o nariz dele está a dois centimetros da carreira? Não é tão simples.
O que eu quero dizer é que eu estou desesperada. Eu preciso de algum modo segurar minha boca.
Será que tem algo que faça perder a voz temporariamente? Vou pesquisar.
Não. Pesquisei. Bastante. 
Não achei nada.
Eu estou tentando desesperadamente. Eu estou saindo prejudicada profundamente.
E não é culpa minha. Tá, é. Mas não totalmente. É genético.
Eu só não aprendi como meus pais aprenderam.
A pergunta é: Qual o limite de mudar a si mesmo por reclamação dos outros?



1 comentários:

Ricardo Aiolfi disse...

Acho que a resposta está em você mesma. Não, isso não é o velho clichê. Você há alguns anos me disse claramente, em nossas idas a pracinha, enquanto passavamos ao lado da torre lá do trevo: Você não precisa mudar. As pessoas tem que gostar de você do jeito que você é.

É claro. Mudei bastante depois disso, mas não mudei porque as outras pessoas falavam. Eu cresci. As mudanças vem naturalmente.
O seu falar, talvez, hoje seja um problema, porém, pode ser sua melhor qualidade.

Hoje eu me sinto bem, to feliz com a vida que tenho e quem diria, você, com 12 ou 13 anos, me deu um conselho que me serve até hoje.

Força! Você é foda!

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