tag:blogger.com,1999:blog-25520614511482637802024-03-13T17:01:34.448-03:00The Twisted RealityA realidade distorcida de um jeito que você nunca viu.LuLewickihttp://www.blogger.com/profile/06431211035723568443noreply@blogger.comBlogger40125tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-81880357224052843972022-08-27T11:59:00.000-03:002022-08-27T11:59:15.571-03:00506<p>Por entre paralelepípedos e buzinas, uma mente inquieta, intrépida e ébria. </p><p>Não eram nem 9h e a vida já se fazia presente com a força de um soco na cara de mãos fechados e cheias de ódio. E o sol, intenso e cortante no meio de uma manhã de inverno. E cadê o inverno? </p><p><br /></p><p>Acho que eu gosto do inverno e do frio e de desenterrar casacos de 10 anos atrás e sentir meus pelos arrepiando ao sabor de um vento cortante e raro na ilha que cultua o sal, a praia e. É, talvez um mal dia.</p><p><br /></p><p>Sento nas cadeiras acolchoadas de um imenso coletivo e parece que meu corpo incinera o couro, as ferragens, o asfalto já quente. Cabeça, rua, tudo nos mesmos 45 graus de amores frustrados, planos rompidos e cigarro.</p><p><br /></p><p>E entre mágoas, prazos estourados e ressaca, uma vozinha. Seria minha consciência? </p><p><br /></p><p>Era abafada essa vozinha. E também calma, quentinha. Não tórrida como o sol lá fora, mas cálida como um fim de tarde amarelado de um outono qualquer. Era inverno, lembre-se. </p><p><br /></p><p>Um vozinha. E, de fato era.</p><p><br /></p><p>Não, não só o timbre baixo e manso, mas também cabelinhos brancos encarapinhados em um corpinho roliço, num vestidinho com mini flores e um sorriso no olhar, já que ainda usamos máscaras em 2022. </p><p><br /></p><p>- Ei, você vai descer? </p><p><br /></p><p>Olhei para o lado, e eis que. </p><p><br /></p><p>Alguns sorrisos de olhar desmancham toda sorte de impropérios e contratempos. E veja só, a gente passa a vida perseguindo possíveis amores bem amados para encontrar sossego no olhar de uma senhorinha completamente anônima, perdida num tempo/espaço que subverte o capital, as pressões e a filhadaputagem do mundo ao redor.</p><p><br /></p><p>- Não, minha viagem é longa… </p><p><br /></p><p>Ela não disse seu nome. Mas falou. Minutos que poderiam ser dias, mas que correram e me suspenderam desse dia cão. Ela tinha dois filhos, bem mais velhos que eu. Tinha mudado de casa há 34 anos atrás. Viveu um amor que lhe rendeu crias, uma vida e também o desejo de passar mais de duas décadas consigo mesma, apenas. Já pensou 20 anos? </p><p><br /></p><p>- Mas eu faço um curso de informática, e faço tantos cursos o quanto meu tempo dá. </p><p><br /></p><p>E o tempo rende mesmo com ela, danada. Descobri que ela roda a cidade entre exames médicos, forrós e viagens. Que dança todos os dias, quase. E que tem sido feliz e mulher nesses tempos de maioridade. </p><p><br /></p><p>- Eu namoro, e digo que é muito bom ser amada.</p><p><br /></p><p>E fazem 4 meses que a rotininha da vozinha coube também chamegos, almoços em mais uma família e redescobertas de corpos. </p><p><br /></p><p>- E parece que nos conhecemos a tanto tempo…</p><p><br /></p><p>E era pra mim, pasme.</p><p>A senhorinha aparentemente também se pôs a suspensão do tempo. </p><p>E veja só, a gente passa décadas da vida numa busca errante em prol daquela ideia romântica de amor, que preenche, quando duas imensidões podem se conectar e assim se desconectar do tempo/espaço dos smartphones, funções cotidianas e das grandes normas da vida.</p><p><br /></p><p>Pisquei, e ela, a vozinha, já estava perto da porta de saída.</p><p>Engraçado, sigo sem saber seu nome. Mas tem um pedaço de história sua aqui, comigo. A gente se salva na distração, e vence.</p><p><br /></p><p>Perdi o ponto. E Que bom.</p>Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-31553629599289812992014-02-10T14:47:00.000-03:002014-02-10T14:47:12.374-03:00À CasoDois goles de cerveja ainda gelavam minhas amídalas quando por ali passei. Sozinho.<br />
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Sozinho e sem peso, pela primeira vez depois da vida inteira. Caminhava em meio a 11 milhões de pessoas e me sentia único e particular e parte integrante de um mundo que gira em torno de si diariamente. Metafóricamente, ou não, o mundo faz muito mais spoiller de si mesmo do que gostaria. O que importa na verdade é que, com essa metáfora, aprendi a também girar em torno do meu eixo. Por isso, caminhei sozinho. Todo o dia, realizando a cartografia afetiva de uma cidade que não era minha. Ainda (?)</div>
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Já era início de noite e os neons já se destacavam em meio ao concreto. Roxos, lilazes, verdes... iluminavam meus caminhos e me conduziam para o nada. Ao sabor do vento. Ao prazer do acaso. </div>
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E, por acaso, ali parei. Minhas amídalas, outrora resfriadas, clamavam por mais líquido. </div>
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Assim, já tinha um novo objetivo: comprar água. E, ao pensar sobre o quão peculiar era o fato daquele bar parecer uma padaria, vi algo trivialmente improvável. Afinal, porque diabos alguém resolve escrever um best-seller as 21:48h de uma segunda-feira solitária na região mais movimentada da cidade? Um questionamento que definitivamente não mudava muito minha vida ou meus objetivos, no caso comprar água. Adentrei o bar/padaria. E, incrivelmente a janela era a moldura perfeita (e também única passagem de ar) para observar aquele curioso escritor. Assim, por curiosidade, fitei-o. Surpresa: Ele também me fitava. Com olhos de quem reunia toda a serenidade do mundo que gira em torno de si mas que também gira ao redor do sol e ainda é o único vizinho azul de outros astros. Pude perceber ainda a linda barba levemente grisalha que servia de invólucro para um doce sorriso de uma alma sem idade. </div>
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A fila andou. e andou até que chegasse minha vez. E daí, eu andei, até a porta do bar. Olhares ainda se cruzavam. Até que ele, o escritor, sugerisse que me sentasse com ele. O mundo ainda girava até então.</div>
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Poucos minutos se passaram e já havia descobrido que o que ele escrevia eram despretensiosas memórias, que tinha um imenso bom gosto para camisetas e que, por acaso, dividímos exatamente a mesma rota afetiva por aquela cinza cidade por todo o dia, separados apenas por uma fração de minutos, minutos estes originários das ditas rotações do planeta azul. Planeta azul que abrigava o estado o qual eu e ele éramos originários, e que por ventura não era o que nos encontrávamos naquele momento. </div>
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Mais minutos se esvairam. Não muitos, mas o suficiente para descobrir mais sobre ele, o escritor. Descobri que ambos morávamos numa ilha, não mais a mesma, e que ele, o escritor, possuía outros tantos gostos e lugares em comum. Frequentamos alguns mesmos espaços, estudamos no mesmo lugar, descobrimos umas dúzias de mesmas músicas, separados mais uma vez e apenas por algumas rotações que ele possuía a mais do que eu.</div>
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E dividíamos a segunda cerveja quando nossas mãos se tocaram. O caderno e a caneta foram guardados. Muitos outros risos e olhares foram trocados e, enquanto observava cada um dos 110.000 fios de cabelo encaracolado que ornavam sua tez ele, o escritor, teve o ímpeto de tocar seus lábios nos meus. Sim, o mundo ainda girava. Só que dessa vez ao redor de nós dois. E, sinceramente, não o sentia girar. Levantamos, ainda unidos, e percebi que ele, o escritor, era levemente menor que eu, o que me dava a real sensação de tê-lo por inteiro em meus braços.</div>
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Creio que ele também não sentia a rotação do planeta azul. Apenas nos sentíamos. Descobríamos com afinco cada detalhe do território desconhecido do outro, cada marca de história, cada jeito de olhar. E assim, num olhar, o escritor se descobriu encantado com meus olhos tão negros como a noite. E foi assim que me tornei o menino de olhos negros e ele, o rapaz do acaso. </div>
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Acaso. Minhas poucas rotações me fizeram cético a sua existência. Apenas até descobrir ele, o escritor. Descobrir que ele estivera ao meu redor todo o tempo e que ainda era taurino e que ainda tinha o mesmo hábito de andar pelos mesmos lugares sozinho. Sermos sozinhos era apenas uma alegoria dele, o acaso, para nos encontrarmos. Em meio aquelas 11 milhões de pessoas.</div>
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E assim passamos aquela noite juntos. E o dia seguinte juntos. E a noite após o dia seguinte juntos. E, por fim, retornamos às nossas ilhas, que já não eram mais a mesma.<br />
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E mesmo aqui, na minha ilha, anseio pelo dia em que ele, o acaso, nos presenteie com mais um encontro, leve como os outros presenciais e virtuais. O mundo continuou a girar. Diariamente ao redor de si. 365 vezes no ano. E, num desses recortes de tempo-espaço eu sei que o planeta azul girará novamente ao redor de nós dois. À caso.<br />
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Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-19537559988519986572014-02-09T23:23:00.003-03:002014-02-09T23:23:29.446-03:00MundoO mundo dá voltas. Uma volta completa ao redor do seu eixo por dia. 365 voltas por ano.<br />
O mundo, enquanto dá voltas, abriga mais de 6 bilhões de pessoas, abrigadas em alguns continentes, em centenas de países, em milhares de cidades.<br />
Eu giro junto com o mundo, mas não ao redor de mim mesmo.<br />
Ou giro?Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-33102731091104196782014-02-09T23:18:00.001-03:002014-02-09T23:18:45.258-03:00ParentesesEntão, eu só gostaria de deixar muito claro que o fato de eu te evocar ao telefone/virtualmente/ telepaticamente em todos os momentos vazios do meu dia não quer dizer absolutamente nada além da minha incessante vontade de ocupar todos os tempos-espaços vagos da minha vida. (com você)Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-7308233471630025862012-08-15T12:29:00.002-03:002012-08-15T12:33:07.386-03:00sem título. e criatividade. - Caso a falta de inspiração esteja a te incomodar.<br />
Esteja com seu teclado, ou máquina de escrever em mãos. Concentre-se (muito) (mesmo).Após isso, bata com seu crânio nos objetos citados.<br />
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Resultado: Surgirão textos na folha-tela. E em sua testa.<br />
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<h2>
hjyu7</h2>
Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-49513152143468556302012-08-15T12:25:00.001-03:002012-08-15T12:40:16.026-03:00TratadoCorrer atras do seu amor é, literalmente, obsoleto<br />
(exceto quando persegui-lo está diretamente ligado a sua profissão.Ou sua esquizofrenia.).<br />
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Método aconselhado:<br />
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1 - Localize o referido diante de seus olhos;<br />
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2 - Busque uma corda, de maior tamanho possível;<br />
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3 - Faça um laço de, aproximadamente, meio metro de diâmetro. Amarre bem (em todos os sentidos);<br />
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4 - Lance-a na direção do ser em questão;<br />
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5 - Puxe. E sorria delicadamente.<br />
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PS: Na efetuação do ato, é possível que seu alvo perca alguns dos dentes (da frente). *<br />
PS 2: Caso falhe, a corda possui outras aplicabilidades. Cinto<br />
Forca<br />
Tereza.<br />
*Efeitos colaterais (e dianteiros) que previnem rachaduras futuras em seu coração.<br />
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<br />Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-53570200726265207762011-02-24T13:10:00.002-03:002011-02-24T13:12:34.213-03:00Atualidade (cíclica)Sentir<br /><br />Re sentir<br /><br />(re) sente?<br /><br />sinto, mas ressinto.Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-90543599962330151252010-11-02T10:24:00.002-03:002010-11-02T11:04:57.055-03:00De xadrezes e ventaniasFlaap, flaap. Persianas colidiam severamente ao sabor do vento naquela tão escarlate parede. Vento esse que percorria todas a casa. Sala, quarto, cozinha, hall... nenhum ileso. Vento que enriçava os pelos daquela bela mulher envolta em seus lençóis. Envolta em seus lençóis e pensamentos. Há tempos só o vento a fazia enriçar os pelos...E pensava, há quanto tempo sua alcova não era visitada por (outro) alguém ? O único calor presente naqueles lençóis era o proveniente de seu laptop, 24 horas ligado. Tinha que se ligar no mundo para se desligar de si mesma, era pesaroso pensar em si mesma as vezes. <div> E abotoava com carinho os botões de madeira da camisa xadrez que vestia. Engraçado, isso lhe fazia lembrar sua infância. Sonhava com o dia em que acordaria numa cama muito similar a que estava naquele momento portando uma linda blusa xadrez , como a que vestia, do homem de sua vida que também se encontraria naquele recinto. Reticências.Havia comprado aquela camisa nesse intuito de realizar seu sonho de criança. Movimento do it yourself, feminista, irritantemente autosuficiente e irremediavelmente solitário. E que horas eram ? Ah.. feriado, havia esquecido. Estava tão envolta no trabalho que havia retirado do seu calendário mental os dias de folga. Claro, pra quê folga ? Nunca tinha nada para fazer ... Ora, pra quê se lamentar ? Tinha um ótimo emprego, uma carreira bem promissora, era bonita, inteligente e ... enfim, não tinha motivos para lamúrias. Aparentemente. Existe um momento na vida de uma mulher onde seus pais morrem, sua família já constituiu novas ramificações da mesma e seus amigos .. humpft, fazem jantares em casais e filhos da mesma idade. O melhor a se fazer é virar para o canto e dormir. Fim de assunto. E de carreira também.</div>Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-68864833747832803182010-09-21T10:18:00.002-03:002010-09-21T10:26:44.331-03:00Burn.Troca de olhares. Chamas em seguida. Labaredas percorrendo cruelmente todas as partes daqueles corpos.Em seguida flashback. Três anos se passaram desde a primeira vez. O primeiro olhar, o primeiro incêndio, a primeira frustração. Grilhões de fogo prendem estes dois seres. E essas chamas sustentam um tipo de relacionamento undefinied e mega over. Hora de me revelar. Não costumo me envolver em coisas tão arrebatadoras e reais e cruas (geralmente). Mais é involuntário. E perigoso. E me excita ( a lot). E não importa quanto tempo e quantos homens passem entre nós, esses grilhões em chamas continuarão a nos unir. SEMPRE. Porque quando me olha sinto meu corpo incendiar por inteiro. E ao ouvir tua voz calafrios percorrem severamente meu ser. E tua risada provoca-me altos níveis de excitação. E eu sei que é recíproco, acredite, eu sei mais sobre você do que pode imaginar.Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-1093838872643990092010-06-17T16:30:00.001-03:002010-06-17T16:31:39.844-03:00Mais conclusões.E de repente, de fato, eu perdi. TUDO. Mais não é hora de se lamentar, é hora de se despedir. Without words. Obrigado pela participação de todos. FIM.Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-74017421254698177762010-06-12T11:12:00.002-03:002010-06-12T12:12:31.031-03:00Infinito ao cubo.O amor é, de fato, um sentimento transcendental. Arrebata, faz sorrir, chorar, sofrer e todos os sentimentos que possam existir. Mais tentar teorizar o amor é inevitável e totalmente impossível. Aceitemos os fatos então., eu amo, e muito. Amor recíproco ao que tudo indica. E o meu amor enquadra na categoria infinito. E isso dá medo. Medo de perder, de continuar, de agir, de pensar. Mias é tão bom sentir medo assim que eu nem ligo mais. EU nem ligo mais.Eis a chave do problema. Saber da possibilidade do amor da tua vida estar desistindo de você é algo no mínimo desesperador. Ok, para quem conviveu com isso a vida toda nenhum problema. Mais não quando se trata da pessoa mais importante do mundo para você. Mais tenho a plena certeza de que de fato encontrei a cura da minha vida, mesmo que ela não seja mais acessível a mim. E que Deus forneça uma segunda chance à nós.Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-82527890507716421382010-06-09T19:15:00.002-03:002010-06-09T19:20:50.252-03:00Conclusões.Depois que crescemos descobrimos o "mal" que fizeram conosco em nossa criação e/ou em pequenas e grandes situações da já longínqua infância. Quando o destino lhe priva do direito de um de um pai e as circunstâncias tomam a figura materna que lhe resta você não sente na hora, mais acredite, você está abandonado, sozinho nesse mundo. E daí você se torna um adolescente temeroso, esquivo e um adulto extremamente carente. E descobre que a tendência que cravaram em sua existência é o abandono. Não adianta, baby, vocês está SOZINHO. E por isso as coisas nunca parecem dar certo. E por isso mesmo que você esteja amando muito alguém, esse alguém uma hora ou outra vai te abandonar. E o peso disso para você será. E aí sim você vai ter a certeza de que está sozinho. E que ninguém NUNCA vai te compreender.Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-83667245899678510362010-06-09T14:23:00.001-03:002010-06-09T14:23:56.993-03:00Manifesto.Por mais que vc insista em querer duvidar, por mais que tudo pareça que é mentira, acredite, EU TE AMO. e sinto a sua falta mais que eu já senti de qualquer pessoa na vida, até porque tudo o que eu faço é pensando em vc. E é por isso que me dói tanto saber que vc ñ crê nisso.Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-8585552404392360192010-06-03T14:25:00.002-03:002010-06-03T15:10:03.370-03:00Oh my god .Acabara de adentrar naquele gélido ônibus de viagem. O vento cortante vindo do ar condicionado daquele veículo fazia tua espinha ser percorrida por vários calafrios. E subia as escadas. Seu cardigã preto e cinza parecia vibrar frenéticamente ao sabor das batidas daquele aflito coração. Sabia que essa viagem ia ser boa. Em vários aspectos por sinal. Porém, deixava uma parte crucial de seu ser fincada em sua terra. E sentara em sua poltrona. A vida não estava sendo exatamente simples para aquele coração enamorado, mais pelo menos tinha a certeza de ter encontrado o grande amor de sua vida. E é por isso que partia naquele momento. Sabia que eram poucos dias, porém não sabia o que poderia ocorrer com seu amor a tantos quilômetros de distância. Tudo o que queria era mergulhar nos braços quentes e firmes de sua paixão e não largar por tempo indeterminado. Mais a vida era assim. E sabia o quão crucial era sentir aquela saudade naquele momento. Restara então contar as horas para o retorno e torcer para que ele estivesse o esperando, como sempre esteve.Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-63773125129698396282010-05-27T22:27:00.003-03:002010-05-27T22:40:10.161-03:00Viver a vida intensamente. Qual é o real significado disso?LuLewickihttp://www.blogger.com/profile/06431211035723568443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-1026859319901037092010-05-03T12:24:00.001-03:002010-05-03T12:26:01.053-03:00Find cure of my lifeE vocês viram que minha licença por invalidez acabou né ? Já sabem de quem é o mérito ... (Parei.)Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-85293281640634928512010-05-02T15:29:00.002-03:002010-05-03T12:12:56.122-03:00Porquês.Porque a chuva me faz lembrar você. E a árvore que empresta o nome para tua cidade também. E a universidade também. E a escola também. E o vinho suave daquele dia idem. E os copos de requeijão, meus lençóis, a rede, a varanda, seu perfume me lembram você. Somados ao cheiro do cloro da piscina, minha cozinha, pão, salsicha, meu perfume, espelhos. E o meu computador, minha tevê, meu tapete, a carteirinha da escola, minhas meias, sabonetes, banheiros, sururu, meus amigos, minha mãe, cerveja. E Cazuza, o toque do seu celular, E tudo de bom. E de ruim também. Isso é amor né ?Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-78178763148639280322010-05-02T14:45:00.006-03:002010-05-02T15:05:06.993-03:00I've got sunshine ...Era... um dia aí. O tempo, a data, a hora não importava. Quando a eternidade é o limite esses pequenos detalhes cronológicos se tornam apenas perda de tempo. Tempo. 1 mês. 30 dias. Pouco ? Eis aí mais um momento onde o Deus Cronos simplesmente foi apagado do panteão divino dos gregos. Rebatizemos essa passagem de tempo/espaço/ordem de reinicio de ciclo. E não chovia. Não que fizesse diferença, mas a chuva havia se tornado uma tradição dos encontros daqueles dois enamorados. Uma vez um deles disse que seus olhares trocados/cruzados/entrelaçados eram capazes de alterar a ordem do ciclo de H2O. Verdade ? Hipérbole talvez. O que importava era... eles.Eles que haviam se tornado um só. Como num vudú traçado pelo destino sentiam exatamente tudo o que o outro sentia. E queria. E não queria. ãhn ? Amor é assim, incompreensível, baby. E porque você me ama ? Perguntava com frequencia uma das partes desse romance. E de fato não sabiam. E refletiam/discutiam/planejavam o futuro/passado/presente diante do espelho, à espera de... só eles sabiam. Só eles (se) entendiam. Almas apaixonadas criam seus próprios enigmas, segredos e códigos. E ele gostava de Almodóvar. E o outro ele não via filme legendado. Eles? Homens? Sui generis, sempre, como devia ser. Diziam fazer o casal mais perfeito da face da Terra. E talvez façam mesmo. Hipérboles a parte, eram felizes. E seriam felizes. Para sempre. E nem sempre o para sempre acaba. Porque essa coisa suja, pura e avassaladora chamada amor já fazia parte deles, assim como um fazia parte do outro. Fim ?Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-79695106279385552132010-04-16T09:39:00.002-03:002010-04-16T10:04:47.244-03:00lose control.Era segunda. Irritantemente chata e chuvoso como deveria ser. Mais aquela segunda ia aos poucos se tornando uma exceção. Ainda chovia quando se encontraram. A fugacidade de seus olhares talvez fosse capaz de alterar a ordem do ciclo da água no mundo. Mais isso não importava.O que importava é que eles haviam se tornado um só, desde o princípio mais ali, naquele início de noite oficialmente. E partir daí tudo mudara. Os dias transcorreram felizes e inquietantes como nunca. três dias se passaram assim. Tudo era belo e sincero, o amor reinava ali. Mais a vida é cheia de acasos. Ou alguém simplesmente conspirava contra um daqueles amantes. E ao se despedirem naquele dia o mais desafortunado dos dois estremeceu. E não era de amor, paixão ou desejo. Era de vazio. Vazio que fazia seu coração parar . Vazio que fazia a vida não ter sentido. Vazio que fazia seu amor se dissipar dolorosamente. E passaram- se horas, interminávies horas de agonia banhada a lágrimas, que provinham do desespero da perda. Perda ? De que ? Ele sabia que seu companheiro era legitimanete seu de corpo, alma e coração. E até então ele tinha a certeza de que também estava assim. E o que teria o feito botar em cheque aquele tão genuíno sentimento que era força motriz de sua vida ? Esse outro sentimento, recente,doloroso, impiedoso que teimava em abrangir todo o seu ser fazia sua alma se contorcer e seu coração partir-se em mil pedaços de frustração. Não o amava talvez ? Mais amava. Sabia que amava até essas malditas horas se iniciarem e nada tão puro acaba assim, num piscar de olhos. Mais tinha medo, muito medo. E se realmente não sentisse mais nada no futuro ? Sabia que era melhor a morte do que a vida naquela casaca oca, sem vida, sem ELE. E queria ele. Com todas as forças que provinham do âmago de seu ser. Restara só brigar com o criador, que criara ele, esse poderoso amor e essa coisa negra que se entranhava na tua alma. E esperar até o fim dessa tempestade, e assim podia voltar aos braços de quem sempre, mesmo que ainda não soubessem , fora seu.Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-24698798080076148442010-03-23T10:29:00.002-03:002010-03-23T10:30:01.513-03:00Re: Comunicado extra.Tá, é verdade. Mais consideremos como uma licença temporária, ok? Pelo menos para a literatura...Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-40792475368017018132010-03-23T10:18:00.002-03:002010-03-23T10:26:37.458-03:00Comunicado extra.Caros leitores. Comunico agora o encerramento das minhas funções literarias neste blog. Aposentado por invalidez. Hm, Não, eu não quebrei o braço para sempre , nem sofro de L.E..R. e muito menos adquiri parkinson ou esquizofrenia. O motivo é simples : Meu coração encerrou suas atividades. Digamos que o real instrumento de um escritor não seja sua inteligência, ou membros responsáveis pela escrita mais sim o coração, a força-motriz do nosso processo criativo. Se eu tivesse perdido os braços escreveria do mesmo jeito. Se perdese neurônios, continuaria a ser criativo, mais com o coração dilacerado, e pior, pedrificado não saí NADA, absolutamente NADA que preste. Semj detalhes acerca desses problemas. Continuo escrevndo dissertações, artigos técnicos, críticas qualquer seja o tema mais por favor não me peçam um conto, fábula ou alguma narrtiva qualquer porque não dá. Saturei, da vida e de tudo.<div>E que minha companheira de dupla, a ex-dupla mais criativa do país, tome as rédeas daqui. Fim.</div><div>(16/03/2010)</div>Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-69007075834110100992010-03-13T11:44:00.002-03:002010-03-13T12:19:35.580-03:00E lá vamos nós (de novo )<div style="text-align: left;">2:00 da Manhã. O ventilador girava, frenéticamente como em maioria dos apartamentos daquele escaldante lugar. Rodavam tanto quanto a mente daquela jovem moça. O frio suor de tua testa escorria rumo à sua camisola de negro chambre. suor, lágrimas... wtf. Tudo se misturava. E razão: a de sempre, amor. Quase amor para ser exato. a solidão a havia tornado uma princesinha romântica assutada Disney. O que era no mínino subestimar sua intelgência. E as horas passavam. E a insônia persistia. Hm... o que haverá acontecido para ele estar tão estranho hj ? se perguntava enquanto observava aquele mesmo ventilador rodar, e rodar e rodar. E se sentia rodando, rodando, e rodaaaaando, num frenesi psico-depressivo típico da sua insegurança. Tudo estava as mil maravilhas, até aquele mínimo detalhe do bom dia não dito desencadear uma enchurrada de emoções, más emoções em seu peito. Nem se reconhecia mais... sempre fora racional, segura, muito segura. Mais os últimos relacionamentos não ajudaram, pelo contrário só criaram traumas agora enraizados no âmago de seu ser.E agora quando tudo parece perfeito, as mais míseras imperfeições fazem toda a diferença. E o pânico ? Não sabia se se desse tudo errado mais uma vez iria suportar... E mais uma lágrima corria sua face. Chega, vou dormir. E concentrou suas forças no seu sucesso em todas as outras áreas de sua vida. E um pequeno sopro de esperança e TRANQUILIDADE balançou sua alma. Ele seria seu, aliás já era... só ela não sabia.</div>Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-50252994094847854772010-02-04T16:38:00.003-03:002010-02-04T16:56:28.001-03:00?Eles não se conheciam. Nunca haviam se cruzado, nem ao menos sonhado premonitóriamente um com o outro. Até agora. <div>Como em todas as outras manhãs caminhava ela pela mesma praça de sempre. Sozinha, como de praxe. De praxe, a expressão mais adequada para exprimir sua vida. Nada se alterava, nem ao menos se criava, só se repetia. E aquele ciclo vicioso amarrava, embaraçava, emaranhava o âmago de seu ser. E andava, o Tye-Dye de sua t-shirt se misturava as manchas de suor quie se propagavam por todo seu corpo. Calor, nervoso, fadiga...tudo fazia com que cada vez mais se esvaísse em suor. E prosseguia, sua ansiedade por novidade transcendia qualquer sentimento que existia naquele coração. Exceto sua solidão. Imexível solidão que assolava sua alma cada dia mais....</div><div>E em meio a suor e solidão surge ele. Despercebido a princípio. Até que pergunta as horas para aquela adorável moça. - são 14:30.</div><div>E dalí, surge um diálogo. sobre o tempo ou algo similar... e do tempo evoluiu para os assuntos mais intímos de cada um dos dois. E o mesmo tempo citado acima correu exímiamente. 2 horas p/ ser exato. E daí o convite para ele conhecer seu apartamento novo, já que era corretor. </div><div>E ao entrarem naquela rua rumo a residência da nossa já não tão entediada heroína adentraram numa estrada sem fim...onde afinidades, mistério, luxúria e paixão se misturariam num novo e excitante ciclo vicioso. Mais um para coleção ...</div>Dih Mebarakhttp://www.blogger.com/profile/10461333697309842498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-66583728668665614182009-12-13T10:27:00.002-03:002009-12-13T10:29:19.542-03:00EnvolverE agora ele diz que está com medo de se envolver e quebrar a cara depois, eu já dei o meu parecer falando que eu vou me arriscar, que eu prefiro me arrepender de ter do que de não ter feito. Isso me colocou na mão dele, se ele demora a me responder, se ele fica meio estranho comigo eu acho que ele já tomou a decisão e quer terminar. <div>E eu me envolvi. Eu já estou envolvida até a cabeça.</div>LuLewickihttp://www.blogger.com/profile/06431211035723568443noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2552061451148263780.post-38470987962111840262009-12-07T22:16:00.002-03:002009-12-07T22:20:05.788-03:00Ausência.Mais explicito que o título apenas uma foto de uma cadeira vazia. Eu me sinto assim. Ironico que eu acabei de perceber que é isso. Eu estava bem, estava caminhando para minha vida pós amor negado, estava caminhando para novos horizontes, e pronto estou de volta no caminho da amargura. E não estou amarga. Isso sim é o mais deprimente.<div>Não sei mais quem é o meu amigo e até então companheiro de blog, mas como boa pessoa desejo toda sorte do mundo com PennyLane.</div><div>Mas, repetindo, eu não te conheço mais. Vc mudou bastante, e eu to tentando desvendar aonde foi que eu parei de perceber quando vc tava mentindo... ou quando vc começou a mentir pra mim.</div><div><br /></div>LuLewickihttp://www.blogger.com/profile/06431211035723568443noreply@blogger.com0